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Pela terceira vez, Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal à inelegibilidade
Por Administrador
Publicado em 23/07/2025 16:08
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Pela terceira vez, Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal à inelegibilidade

 

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou, pela terceira vez em 2025, o empresário Pablo Marçal (PRTB) à inelegibilidade, impedindo-o de disputar eleições até 2032. A decisão, proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, aponta abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024.

 

Na sentença, o magistrado considerou que Marçal cometeu diversas infrações, como ofensas públicas a adversários — incluindo acusações infundadas contra Guilherme Boulos — e a disseminação de informações que associavam a Justiça Eleitoral à corrupção. Também destacou a prática de transferência de custos de campanha aos próprios eleitores, ao permitir que o público acessasse e imprimisse materiais de campanha, incluindo santinhos, adesivos e bonés.

 

Entre as estratégias condenadas, estão sorteios de bonés e valores em dinheiro para quem compartilhasse conteúdo nas redes sociais, além do uso de influenciadores digitais após a suspensão temporária de seus perfis.

 

Outras condenações

 

Em fevereiro, Marçal já havia sido condenado por oferecer apoio político em troca de R$ 5 mil a candidatos a vereador, promovendo esse apoio via internet. Já em abril, foi novamente condenado por impulsionamento ilícito nas redes sociais e uso de recursos irregulares, resultando em multa de R$ 420 mil e nova inelegibilidade por oito anos.

 

O que diz Pablo Marçal

 

Em nota, o empresário disse receber a nova decisão "com serenidade" e reafirmou ter "total convicção" de sua inocência. “Sigo confiante na revisão dessa decisão pelas instâncias superiores […] e continuo acreditando na Justiça como instrumento legítimo de equilíbrio e verdade”, declarou.

 

As decisões ainda cabem recurso ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral.

 

Fonte: Jornal O Sul

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